20.8.13

Portugal deixou por esse mundo fora um honroso património de que é herdeiro, conseguindo perpetuar as suas tradições além-fronteiras e dando-lhe uma visibilidade inigulável


Não podemos deixar de pensar que fomos grandes na escala do mundo de quinhentos; não somos capazes de deixar de nos sentir ameaçados na Península Ibérica onde somos o mais pequeno Estado mas a maior das Nações; não fomos ainda capazes de acreditar que os descobrimentos não aconteceram por sermos rijos e de barba dura mas porque uma élite de portugueses estudou, investigou e soube formar profissionais de marear e de guerrilhar que tornaram as rotas comerciais possíveis e mais seguras.

Não podemos perder a grandiosidade e a complexidade da nossa cultura e temos que defender a nossa língua, o nosso falar, porque só nele poderemos continuar a contar o Portugal que fomos, que somos e que queremos ser. Não podemos esquecer que um povo que não sabe ler, que não sabe contar ou que não sabe pensar está condenado a tornar-se uma relíquia na memória dos historiadores.

País de navegantes onde há duas palavras que são ouro no nosso código genético-cultural: Saudade e Fátima!
Que na bandeira do meu Portugal eu consiga ler com nitidez mais duas palavras douradas: dignidade e esperança.

Continua a valer a pena viver em Portugal com o desafio estimulante de
estar tudo por fazer, ou refazer.




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