29.10.08







Cada um que passa na nossa vida, passa sozinho…
Porque cada pessoa é única para nós,
E nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa na nossa vida passa sozinho,
Mas não vai só…
Leva um pouco de nós mesmos
E deixa-nos um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito,
Mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da Vida…
A prova tremenda de que cada um é importante
E que ninguém se aproxima por acaso…

(Antoine de Saint Exupéry)

24.10.08

Sexta-feira, 24 de Outubro de 2008
Excelência ou Felicidade?







'Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os> > exemplos que vejo em volta> > > não aconselham temeridades. Hordas de amigos> > constituem as respectivas> > > proles e, apesar da benesse, não levam vidas> > descansadas. Pelo> > > contrário: estão invariavelmente mergulhados numa> > angústia e numa> > > ansiedade de contornos particularmente patológicos.> > Percebo porquê. Há> > > cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da> > posição social e da> > > fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não> > numa família mas numa> > > pista de atletismo, com as barreiras da praxe:> > jardim-escola aos três,> > > natação aos quatro, lições de piano aos cinco,> > escola aos seis, e um> > > exército de professores, explicadores, educadores e> > psicólogos, como se> > > a criança fosse um potro de competição.> > >> > > Eis a ideologia criminosa que se instalou> > definitivamente nas sociedades> > > modernas: a vida não é para ser vivida - mas> > construída com sucessos> > > pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em> > progressão geométrica> > > para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa> > de sonho, o> > > maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de> > sonho, os> > > restaurantes de sonho.> > >> > > Não admira que, até 2020, um terço da população> > mundial esteja a mamar> > > forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do> > burro: quanto mais> > > temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais> > desesperamos. A> > > meritocracia gera uma insatisfação insaciável que> > acabará por arrasar o> > > mais leve traço de humanidade. O que não deixa de> > ser uma lástima.> > >> > > Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo> > Montaigne,> > > saberiam que o fim último da vida não é a> > excelência, mas sim a> > > felicidade!"




PEREIRA COUTINHO, lido algures...
(as setas são propositadas - demontram que o caminho é sempre para a frente, rumo ao sucesso, a qualquer preço...)
Publicada por César Paulo Salema em 0:18

23.10.08

9.11


É sabido que no dia 11 de Setembro de 2001 o mundo parou.
E mudou para sempre.
Assistimos a uma nação (que sempre transpareceu arrogância) muito – demasiado - fragilizada.
Neste dia ocorreram ataques aos EUA, que resultaram em milhares de mortos e feridos.
Quatro aviões foram sequestrados por grupos islâmicos, ligados à Al-Qaeda. E o mundo gelou…
O mais chocante ocorreu no centro da “big apple” - dois aviões colidiram com as duas torres do Word Trade Center, em Manhattan, New York.
O terrífico saldo do ataque foi de aproximadamente 3.000 mortos.
Eram 8h46 locais – aqui pouco depois do almoço, quando vi na televisão algo que nunca mais poderei esquecer.
Duas torres adamastóricas atingidas no coração e a colapsarem, sem dó nem piedade.
Todos sabemos que as caças às bruxas reiniciaram-se nesse momento. Os nossos amigos são os da nossa cor, os que não o são, são fatalmente nossos inimigos.
Foi intensificada a segurança nos Estados Unidos e em outros países. Nunca mais ficamos descansados a olhar para o ar…
Alguns passageiros e tripulantes puderam fazer chamadas telefónicas dos voos condenados.
O horror foi vivido e revivido por nós, vimos corpos que caíam como tordos do alto das janelas das torres numa última tentativa de não morrerem assados.
E algo em nós mudou.
Olhei para o meu lado.
E vi gente que não conhecia.
Gente que pode ter uma aparência feliz e sossegada mas que pode esconder um vil terrorista.
E tive medo do que senti.
Por julgar inocentes.
Por ter medo dos que me rodeiam.
Por não mais conseguir sair à rua em segurança e não mais conseguir simplesmente acreditar que as crianças são crianças, que os risos são risos e que nos podemos entender, apesar da diferente cor das nossas peles ou da diferente fé dos nossos credos.
Os ataques também tiveram importantes efeitos na política mundial.
Muitos países introduziram legislações duras anti-terrorismo - nos Estados Unidos foi o USA PATRIOT Act - e também levaram adiante acções para cortarem as finanças de terroristas (inclusive através do congelamento de contas bancárias suspeitas de serem usadas pelos eles).
As agências da lei e de inteligência estabeleceram cooperação para prenderem suspeitos de terrorismo e destruírem células supostamente terroristas ao redor do mundo. Esse foi um processo altamente controverso, já que restrições anteriores impostas pelas autoridades governamentais foram levantadas e certos direitos civis foram derrubados.
Isso foi levantado em Setembro de 2004, quando Yusuf Islam, um activista muçulmano britânico conhecido pelo seu trabalho pela paz e pela caridade, anteriormente conhecido como Cat Stevens, foi impedido de entrar nos Estados Unidos. Isso levou o secretário de Relações Exteriores da Inglaterra, Jack Straw a reclamar com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, que ordenou uma revisão na restrição colocada contra pessoas para entrarem nos EUA.
Seis meses depois do ataque 1,5 milhões de toneladas de entulho foi removido do local do WTC e o trabalho continuou abaixo do solo, apesar das preocupações de que as fundações pudessem vir abaixo.
Quem veio abaixo fomos nós, um pouco por todo o lado.
Para nunca mais voltarmos a ser o que éramos…

20.10.08

O Deserto............



18.10.08


prematura

cansam os dias, quando o tempo é teimosamente indefinido. a tarde mistura-se trôpega à manhã anunciadora e a noite aproveita para se apresentar prematura.
Publicada por maioazul em Sábado, Outubro 18, 2008

16.10.08



Foi bonita a festa pá.! mas este foi o momento mais emocionante. Pelas palabras do premiado, pela delicadeza e pelo talento. Parabéns P.

O odor das magnólias


Ao entardecer cessou o vento arenoso do deserto e o velho Mediterrâneo uniu o seu cheiro salobro ao aroma subtil das magnólias..."


Assim reza o início do 1º conto do novo livro-poema de Luís Sepúlveda, A Lâmpada de Aladino

12.10.08

Foi bonita a festa, pá!

Parabéns Mila.
Parabéns Radio Clube.
Foi bonita a festa...

7.10.08

O preto fica-lhe bem...


A dias da Gala, um mimo à M., em recordação da diva que nos deixou há 9 anos, rumo ao Sul...

http://www.youtube.com/watch?v=ebJJTFf9rNI

4.10.08



Na Aroeira.............fora de tempo

1.10.08




Há dias que não passam no quotidiano de cada um de nós. Há dias que ficam. Sábado 27 de Setembro ficou com o Pedro o maestro das palavras certas, duras e doces.O homem grande chorou ao dizer quanto amava a Manela. Frágil de aparência mais parece uma sinfonia como a das ondas que se batem contra as rochas.
estive lá testemunhando o amor deles, numa tarde única e inesquecível.
Obrigada por me terem permitido fazer parte desse fabuloso grupo de amigos. Afinal não é difícil, encontrar pessoas.....assim, pessoas.

Nada como o tempo


Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!