É sabido que no dia 11 de Setembro de 2001 o mundo parou.
E mudou para sempre.
Assistimos a uma nação (que sempre transpareceu arrogância) muito – demasiado - fragilizada.
Neste dia ocorreram ataques aos EUA, que resultaram em milhares de mortos e feridos.
Quatro aviões foram sequestrados por grupos islâmicos, ligados à Al-Qaeda. E o mundo gelou…
O mais chocante ocorreu no centro da “big apple” - dois aviões colidiram com as duas torres do Word Trade Center, em Manhattan, New York.
O terrífico saldo do ataque foi de aproximadamente 3.000 mortos.
Eram 8h46 locais – aqui pouco depois do almoço, quando vi na televisão algo que nunca mais poderei esquecer.
Duas torres adamastóricas atingidas no coração e a colapsarem, sem dó nem piedade.
Todos sabemos que as caças às bruxas reiniciaram-se nesse momento. Os nossos amigos são os da nossa cor, os que não o são, são fatalmente nossos inimigos.
Foi intensificada a segurança nos Estados Unidos e em outros países. Nunca mais ficamos descansados a olhar para o ar…
Alguns passageiros e tripulantes puderam fazer chamadas telefónicas dos voos condenados.
O horror foi vivido e revivido por nós, vimos corpos que caíam como tordos do alto das janelas das torres numa última tentativa de não morrerem assados.
E algo em nós mudou.
Olhei para o meu lado.
E vi gente que não conhecia.
Gente que pode ter uma aparência feliz e sossegada mas que pode esconder um vil terrorista.
E tive medo do que senti.
Por julgar inocentes.
Por ter medo dos que me rodeiam.
Por não mais conseguir sair à rua em segurança e não mais conseguir simplesmente acreditar que as crianças são crianças, que os risos são risos e que nos podemos entender, apesar da diferente cor das nossas peles ou da diferente fé dos nossos credos.
Os ataques também tiveram importantes efeitos na política mundial.
Muitos países introduziram legislações duras anti-terrorismo - nos Estados Unidos foi o USA PATRIOT Act - e também levaram adiante acções para cortarem as finanças de terroristas (inclusive através do congelamento de contas bancárias suspeitas de serem usadas pelos eles).
As agências da lei e de inteligência estabeleceram cooperação para prenderem suspeitos de terrorismo e destruírem células supostamente terroristas ao redor do mundo. Esse foi um processo altamente controverso, já que restrições anteriores impostas pelas autoridades governamentais foram levantadas e certos direitos civis foram derrubados.
Isso foi levantado em Setembro de 2004, quando Yusuf Islam, um activista muçulmano britânico conhecido pelo seu trabalho pela paz e pela caridade, anteriormente conhecido como Cat Stevens, foi impedido de entrar nos Estados Unidos. Isso levou o secretário de Relações Exteriores da Inglaterra, Jack Straw a reclamar com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, que ordenou uma revisão na restrição colocada contra pessoas para entrarem nos EUA.
Seis meses depois do ataque 1,5 milhões de toneladas de entulho foi removido do local do WTC e o trabalho continuou abaixo do solo, apesar das preocupações de que as fundações pudessem vir abaixo.
Quem veio abaixo fomos nós, um pouco por todo o lado.
Para nunca mais voltarmos a ser o que éramos…
E mudou para sempre.
Assistimos a uma nação (que sempre transpareceu arrogância) muito – demasiado - fragilizada.
Neste dia ocorreram ataques aos EUA, que resultaram em milhares de mortos e feridos.
Quatro aviões foram sequestrados por grupos islâmicos, ligados à Al-Qaeda. E o mundo gelou…
O mais chocante ocorreu no centro da “big apple” - dois aviões colidiram com as duas torres do Word Trade Center, em Manhattan, New York.
O terrífico saldo do ataque foi de aproximadamente 3.000 mortos.
Eram 8h46 locais – aqui pouco depois do almoço, quando vi na televisão algo que nunca mais poderei esquecer.
Duas torres adamastóricas atingidas no coração e a colapsarem, sem dó nem piedade.
Todos sabemos que as caças às bruxas reiniciaram-se nesse momento. Os nossos amigos são os da nossa cor, os que não o são, são fatalmente nossos inimigos.
Foi intensificada a segurança nos Estados Unidos e em outros países. Nunca mais ficamos descansados a olhar para o ar…
Alguns passageiros e tripulantes puderam fazer chamadas telefónicas dos voos condenados.
O horror foi vivido e revivido por nós, vimos corpos que caíam como tordos do alto das janelas das torres numa última tentativa de não morrerem assados.
E algo em nós mudou.
Olhei para o meu lado.
E vi gente que não conhecia.
Gente que pode ter uma aparência feliz e sossegada mas que pode esconder um vil terrorista.
E tive medo do que senti.
Por julgar inocentes.
Por ter medo dos que me rodeiam.
Por não mais conseguir sair à rua em segurança e não mais conseguir simplesmente acreditar que as crianças são crianças, que os risos são risos e que nos podemos entender, apesar da diferente cor das nossas peles ou da diferente fé dos nossos credos.
Os ataques também tiveram importantes efeitos na política mundial.
Muitos países introduziram legislações duras anti-terrorismo - nos Estados Unidos foi o USA PATRIOT Act - e também levaram adiante acções para cortarem as finanças de terroristas (inclusive através do congelamento de contas bancárias suspeitas de serem usadas pelos eles).
As agências da lei e de inteligência estabeleceram cooperação para prenderem suspeitos de terrorismo e destruírem células supostamente terroristas ao redor do mundo. Esse foi um processo altamente controverso, já que restrições anteriores impostas pelas autoridades governamentais foram levantadas e certos direitos civis foram derrubados.
Isso foi levantado em Setembro de 2004, quando Yusuf Islam, um activista muçulmano britânico conhecido pelo seu trabalho pela paz e pela caridade, anteriormente conhecido como Cat Stevens, foi impedido de entrar nos Estados Unidos. Isso levou o secretário de Relações Exteriores da Inglaterra, Jack Straw a reclamar com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, que ordenou uma revisão na restrição colocada contra pessoas para entrarem nos EUA.
Seis meses depois do ataque 1,5 milhões de toneladas de entulho foi removido do local do WTC e o trabalho continuou abaixo do solo, apesar das preocupações de que as fundações pudessem vir abaixo.
Quem veio abaixo fomos nós, um pouco por todo o lado.
Para nunca mais voltarmos a ser o que éramos…
1 comentário:
obrigada César
Como diz a menina brasileira, você escreve muito bem. Mesmo.
Obrigada por nos fazer lembrar, obrigada por tê-lo feito neste blog
beijo gordo
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